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quarta-feira, 2 de maio de 2012

AULAS DE CIRCO PARA ADULTOS E CRIANÇAS AGORA DO STUDIO


"NÓS OFERECEMOS AULAS DE SOLO E LIRA" CONHEÇA UM POUCO MAIS DAS MODALIDADES

Hoje é dia de CIRCO!


Você é um malhador de carteirinha, mas cansou da musculação e da esteira? Ou está pensando num jeito diferente de começar a mexer o corpo? Então, respeitável leitor, venha fazer parte de uma trupe bem divertida, a do mundo do picadeiro

por Thais Szego | design Thiago Lyra | fotos Omar Paixão

A lona está erguida e quem comanda o espetáculo é você, que decidiu manter distância da mesmice dos exercícios de academia. Saem de cena os clássicos aparelhos para levantar peso e, sob os holofotes, ficam os equipamentos circenses. A ordem agora é aventurar-se em exercícios no trapézio, fazer malabarismos e outros movimentos acrobáticos no solo, equilibrar-se no monociclo e muito mais. Tudo para espantar o sedentarismo e o estresse, livrar-se dos quilos extras, ganhar músculos torneados e — o melhor de tudo — divertir-se a valer.
As escolas de circo espalham-se pelo país e atraem número crescente de adeptos. As aulas, longe de serem monótonas, permitem a prática de várias modalidades no período de uma hora e meia, em média. Além de lúdicos, os exercícios levam vantagem sobre as atividades convencionais porque todos são supercompletos. "Eles trabalham a flexibilidade, o equilíbrio, a coordenação motora, a postura e a concentração", enumera a professora de educação física Sabrina Gonzaga, que ensina a arte do picadeiro na academia Fórmula, em São Paulo. "Sem contar que o gasto calórico é alto e os músculos, extremamente exigidos", acrescenta. "Por isso, quem já apresenta bom preparo físico tem mais facilidade para executar os movimentos e fazer progressos", nota Elsa Wolf, que ensina os exercícios aéreos no trapézio, na lira e no tecido, na Academia Brasileira de Circo, que fica na capital paulista.
Os exercícios circenses também merecem aplausos porque proporcionam maior consciência corporal. "Isso dá segurança para as evoluções e ajuda a melhorar a performance", explica Sabrina Gonzaga. Não à toa, antes de começar a fazer as manobras em um determinado aparelho o aluno passa por uma fase de adaptação para assimilar bem cada um dos movimentos.



LIRA
IMAGEMTXTTrata-se de um arco de ferro preso ao teto por uma corda. Recebeu esse nome porque no passado era quadrado e tinha adornos nas laterais, o que o tornava parecido com o instrumento musical. O indivíduo faz movimentos artísticos explorando o seu formato — coloca o corpo todo dentro da circunferência,movimenta a lira para a frente, para trás e para os lados ou ainda faz giros em torno do seu eixo.TECIDO
IMAGEMTXTSão dois pedaços de pano presos no alto da lona e que chegam até o chão. A pessoa vai se enrolando no tecido e usando-o como apoio para subir cada vez mais. Uma vez lá em cima, faz acrobacias ou movimentos de queda. "Para executar as coreografias nesse aparelho é preciso ter um condicionamento físico muito bom", avisa a atriz Andréia Lamego Galindo, de 21 anos, que aparece na foto e já pratica aulas de circo há um ano e meio.MONOCICLO
IMAGEMTXTPedalar uma única roda exige muita coordenação, equilíbrio e força, nas pernas e no abdômen. "Com duas semanas de treinos diários a pessoa já anda para a frente e para trás", garante o professor Maikon Elvino Ferreira, de São Paulo, que mostra um pouco da sua arte na foto ao lado. Depois disso é hora de começar a exercitar as acrobacias mais complicadas, que exigem freadas e giros.TRAPÉZIO
IMAGEMTXTSão duas as modalidades. Na mais conhecida delas, as cordas ficam presas bem no alto, a uma boa distância do chão, e os trapezistas saltam de um trapézio para o outro, dando um show de acrobacias aéreas. Na outra o aparelho se posiciona próximo ao solo e o aluno faz uma série de movimentos, chamados de figuras, que se assemelham a uma espécie de dança. "O paticante repete um exercício até quase chegar à perfeição e só depois passa para o próximo", diz Elsa Wolf.MALABARISMO
IMAGEMTXTEle pode ser realizado com bolinhas, arcos, tochas e objetos que lembram garrafas, entre outros. "Essa modalidade exige muita concentração e coordenação motora", explica Robert Marcos do Nascimento, que dá aulas de malabarismo em São Paulo. "Com dois meses de treino o aluno já consegue fazer os exercícios com destreza", garante Nascimento, que você vê na foto ao lado.
SOLO
IMAGEMTXTCompreende as paradas de mão, como você vê ao lado, cambalhotas, pontes, estrelas, enfim, todos os movimentos realizados no chão. Alguns deles são usados para aquecer o corpo, antes do treino propriamente dito. Quem já está em uma fase mais adiantada pode azer a série com um parceiro ou usando objetos, como prancha de madeira e rolos de metal.O CIRCO INVADIU AS ACADEMIAS
Não apenas as escolas de artes circenses oferecem a possibilidade de treinar os movimentos do picadeiro. Muitas redes de academias também já aderiram à onda. Na Fórmula, em São Paulo, os alunos têm um verdadeiro circo à sua disposição. "Cada aula consome cerca de 450 calorias", diz Sabrina Gonzaga. "Depois de duas semanas os alunos trabalham músculos que nem sequer imaginavam possuir", brinca Rubia Neiva, da Troupe Guezá, convidada a dar aulas na rede paulista Competition. "No começo os alunos ficam com vergonha e têm até um certo receio de fazer os movimentos, mas depois se soltam e se divertem muito", garante Sabrina. Outro ponto positivo é que os exercícios estimulam as pessoas a superar seus limites. "Quem não se achava capaz descobre um talento latente quando
consegue, por exemplo, dar um salto mortal", explica Rubia.

A VEZ DA MENINADA
Os pequenos também podem desenvolver suas habilidades circenses. "A idade mínima para começar a freqüentar o picadeiro é 4 anos", diz Maikon Elvino Ferreira. Mas, para eles, o treino é uma verdadeira brincadeira. "Os exercícios iniciais são os de solo e os rolamentos", conta Sabrina Gonzaga. "Durante as aulas estimulamos o equilíbrio, a coordenação e a noção espacial das crianças", explica ela. É importante que as turmas sejam pequenas para que o professor possa acompanhar de perto os movimentos da garotada.

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